Agora é guerra: Organizar a Greve Nacional contra o Golpe do Postal Saúde

ECT quer enfiar goela baixo da categoria à privatização do Plano de Saúde, passando por cima da vontade dos trabalhadores

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Na véspera do Natal de 2013 a direção da ECT anunciou, de forma descarada, em edital de jornal que a partir do dia 1° de janeiro o Plano de Saúde dos trabalhadores dos Correios será oficialmente controlado pelo Postal Saúde.

O anúncio significa que o Plano de Saúde dos Correios não será mais administrado pela ECT, e nem que será normatizado pelo Acordo Coletivo de trabalho da categoria, mas que será administrado por uma caixa de assistência, denominado Postal Saúde, criado na ilegalidade pela ECT, com conselheiros ligados ao PT, e normatizado pela ANS – Agência Nacional de Saúde.

A decisão da ECT passa por cima da vontade de 120 mil trabalhadores dos Correios que já denunciou através de greve nacional, principalmente nas últimas duas campanhas salariais, no TST – Tribunal Superior do Trabalho e para população brasileira, que a direção corrupta da ECT estava tentando privatizar este Plano de Saúde.

Também foi impetrada ação judicial pela Fentect, assinada pela Secretaria geral da Fentect, Anaí Caproni, para revogar qualquer decisão da ECT em relação ao Golpe do Postal Saúde, da qual a justiça sentou em cima e vem evitando julgar o pedido, adiando por 5 vezes o julgamento, devido a fraude em que consiste a criação dessa caixa de assistência criada pela ECT.

Para tentar regularizar a fraude, a ECT convidou para uma mesa paralela de “negociação” sindicalistas do PT e PCdoB dos quais controla por intermédio de propina, privilégios e promessa de cargos, para que os mesmos assinem em nome dos trabalhadores a concordância no golpe do Postal Saúde.

Diante disso, a Fentect, por meio de sua secretaria geral convocou uma Plenária Nacional para organizar a categoria contra a privatização do Plano de Saúde, através do golpe do Postal Saúde, além de demandas emergências da categoria como a questão do calote da ECT aos passivos do PCCS1995.

Apesar do boicote dos sindicatos dirigidos pelo PT/Articulação e do MRL, a plenária foi realizada em Brasília e aprovou um calendário de lutas que chama os trabalhadores dos Correios do país inteiro a lutar para manter o Plano de Saúde atual, através da deflagração da Greve Nacional da categoria no dia 30 de janeiro de 2014.

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